Coopercam adquire tecnologia para classificação de café

Máquina importada da Suíça utiliza inteligência artificial para analisar os grãos da Cooperativa

23.05.2025 | 15:13 (UTC -3)
Eliana Sonja, edição Revista Cultivar

A Coopercam acaba de anunciar o investimento em uma nova tecnologia de classificação de café. A máquina QSorter, importada da Suíça, é equipada com um sistema de inteligência artificial que analisará os grãos dos cooperados. Segundo a cooperativa, esse é um o histórico, que deve revolucionar o processo de classificação ao realizar medições precisas, automáticas e rápidas.

De acordo com o comunicado, há apenas cinco unidades desse equipamento inovador no mundo, e apenas dois estão instalados no Brasil. Assim, a Coopercam tornou-se a segunda cooperativa de café do país a incorporar essa tecnologia. 

Denilson Silva, diretor istrativo, afirma que a aquisição representa não apenas uma melhoria operacional, mas o fortalecimento do compromisso com a excelência e o respeito pelo trabalho e o tempo dispendido de cada produtor. “A integração dessa tecnologia inovadora reafirma nossa visão de futuro e consolida a posição da Coopercam como referência no mercado de café,” destaca.

Além do significativo avanço operacional, a Coopercam reforça o seu comprometimento com a capacitação e o desenvolvimento profissional. Para operar a nova tecnologia, a equipe receberá treinamento específico, o que assegura que os produtores tenham atendimento ágil, respeitoso e tecnicamente qualificado durante todo o processo de entrega de sua produção.

Qualidade e rapidez na classificação 

O QSorter é um robô que classifica a qualidade física e bioquímica do café ao combinar imagens 3D, espectroscopia de infravermelho próximo de alta resolução, algoritmos de IA e aprendizado de máquina. O resultado é a detecção de 27 defeitos visuais e 15 classes de tamanho, incluindo telas de peaberry, e análise de cor, umidade e outros elementos bioquímicos. 

Essa tecnologia garante uma análise mais consistente dos diferentes defeitos e materiais estranhos, promovendo o teste dos cafés em qualquer etapa do processamento ou da cadeira de valor. Além disso, a análise bioquímica auxilia na compreensão dos desvios e ajudar a preservar os lotes por mais tempo. Assim como os dados sobre proteína, sacarose e gorduras, que podem ser utilizados para estudar perfis de xícaras com uma abordagem mais rigorosa.

“Os relatórios de qualidade serão traduzidos imediatamente para qualquer padrão de classificação, como SCA, GCA, ISO, COB, NY.  Com resultados mais consistentes em mãos, a Coopercam poderá analisar as tendências de dados de qualidade e a comercialização dos cafés será realizado de forma muito mais transparente”, conclui o diretor. 

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