Mapa e ApexBrasil lançam estudo sobre mercado de maçãs na Colômbia

Em 2021, o Brasil deu início à participação no mercado de maçãs da Colômbia, exportando 1,3 toneladas

17.08.2022 | 14:09 (UTC -3)
Mapa
Em 2021, o Brasil deu início à participação no mercado de maçãs da Colômbia, exportando 1,3 toneladas. - Foto: Wenderson Araujo/CNA
Em 2021, o Brasil deu início à participação no mercado de maçãs da Colômbia, exportando 1,3 toneladas. - Foto: Wenderson Araujo/CNA

Apresentar os principais requisitos de o a mercado para maçãs frescas (SH6 080810), na Colômbia, de forma sucinta e direta. Esse é o objetivo do estudo de o de Mercado: “Maçãs na Colômbia”, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ApexBrasil e adidos agrícolas brasileiros.

Segundo a publicação, a importação de maçãs está em crescimento no mercado colombiano, com um crescimento médio anual de 4,5% entre 2017 e 2021, apesar de queda registrada em 2019. Dentre os principais exportadores do produto para aquele país, estão Chile, Estados Unidos, França e Itália. Em 2021, o Brasil deu início à participação no mercado de maçãs da Colômbia, exportando US$ 871,7 mil, equivalente a 1,3 tonelada.

“O estudo visa auxiliar os exportadores brasileiros de maçã no o ao mercado colombiano, oferecendo informações como preços praticados, exigências fitossanitárias para ingresso do produto, custo de frete, principais centros de consumo e compradores'', explica o adido agrícola em Bogotá, Marcus Vinicius, autor da publicação.

Além de trazer informações sobre exportação, o estudo mostra dados sobre o quadro regulatório, com instituições relevantes de fitossanidade; perfil tarifário, principais regulamentos e normas, logística, comercialização, promoção, possíveis contatos com distribuidores e importadores, dentre outros destaques.

O material apresenta também questões fitossanitárias que o produtor deve observar na condução das lavouras e na pós-colheita dos frutos com potencial de exportação para a Colômbia. Já o exportador se beneficia de uma melhor compreensão do mercado colombiano e dos possíveis custos associados às transações, o que permite uma melhor elaboração da sua oferta de exportação, assim como auxilia nas estratégias de promoção e posicionamento do produto no país junto aos diferentes compradores colombianos.

O coordenador de o a Mercado da ApexBrasil, Gustavo Ferreira Ribeiro, destaca que esse mercado se encontra destravado para as maçãs frescas brasileiras, além de não haver cotas ou regras especiais para a mercadoria. “Isso, minimamente, iguala seu potencial competitivo frente aos seus principais concorrentes. Do ponto de vista de requisitos, aplicam-se aqueles mais gerais, com atenção, sim, às questões fitossanitárias que devem ser cumpridas e são indicadas no estudo”, disse.

Os principais centros consumidores da Colômbia são Bogotá, Medellín e Cali, os quais concentram cerca de 60% da população e 75% da atividade comercial, de acordo com os dados do documento. A movimentação de mercadorias dos portos marítimos aos centros de distribuição e consumo no país ocorre, principalmente, pelo modal terrestre (75%), que apresenta baixa capacidade de carga e custos relativamente elevados.

O documento faz parte de uma série de estudos sobre mercado. Foram selecionados 18 mercados para a elaboração de estudos de novos mercados abertos, que serão lançados ao longo de 2022, com oportunidades de exportação em países como Arábia Saudita, China, Colômbia, Egito, México e Tailândia.

Já foram publicados os estudos de mercado para Castanhas e Pescados para a Arábia Saudita. Em breve, serão publicados: Gergelim (Índia); e Lagostas e Pintos de Um Dia (Marrocos).

Primeira exportação

A maçã brasileira começou a ser exportada para a Colômbia em 2021, depois de mais de cinco anos de tratativas entre o Mapa e as autoridades sanitárias daquele país. A primeira carga embarcada foi da cultivar Royal Gala e teve cerca de 41 toneladas.

Estima-se que o consumidor colombiano consuma, em média, 1,8 kg de maçã, por ano, valor inferior ao comparado a outros países como os Estados Unidos (17 kg) e o Brasil (4,8 kg). 

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