Marca italiana inaugura primeira loja de tratores em Bento Gonçalves (RS)
Operação é uma parceria entre a montadora gaúcha Tramontini e a italiana Antonio Carraro, especialista em tratores de montanha
O Ato n° 56 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicado nesta sexta-feira (9) no Diário Oficial da União, traz a extensão de uso de três defensivos agrícolas para as culturas de e fitossanitário insuficiente (CSFI), também conhecidas como minor crops (pequenas culturas).
Entre as extensões de uso, dois são fungicidas sendo um à base de Mancozeb para as culturas do mamão e pera, e outro natural à base de óleo essencial da planta Melaleuca alternifolia para as culturas da manga, maracujá, cenoura, mandioquinha-salsinha, abacate e cebola. A terceira extensão de uso é um inseticida à base de pirimifós-metílico 500 EC para a cultura do sorgo.
“As CSFI por serem plantadas em áreas menores em comparação às grandes culturas, como soja e milho, não apresentam atratividade econômica para a pesquisa privada no desenvolvimento e recomendação de pesticidas, o que dificulta a disponibilidade de produtos para o controle de pragas, sendo um problema para os agricultores dessas culturas”, explica o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, Bruno Breitenbach.
Entretanto, são culturas importantes pois estão presentes nas mesas dos cidadãos do mundo todo, sendo muitas vezes culturas de alto valor agregado, como frutas, hortaliças, leguminosas e outras. “Ressaltamos que as minor crops são igualmente atacadas por pragas e doenças que diminuem sua produtividade. Por não ter produtos registrados, muitas vezes os produtores usam produtos não permitidos e em doses não testadas”, diz Breitenbach.
Com as extensões aprovadas hoje, os produtores dessas culturas agora poderão utilizar esses produtos conhecendo as doses corretas para proteger seus cultivos e com a garantia de que esses alimentos serão seguros para o consumo.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vem buscando alternativas para resolver o problema localmente. Desde 2014, estabeleceu, por meio de regulamento, diretrizes e exigências para o registro de defensivos agrícolas para as CSFI, bem como definiu ações conjuntas de governo, produtores rurais e indústria de agroquímicos para direcionar e estimular a pesquisa.
“Dessa maneira, a extensão de uso de defensivos agrícolas para as culturas de e fitossanitário insuficiente é o resultado de uma política governamental e ações em parceria com a academia, produtores rurais e indústria”, destacou.
O Ato publicado também traz diversas alterações de pós-registro dos defensivos agrícolas já registrados.
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