Vazio sanitário da soja inicia na Região 2 do Paraná
A Região corresponde ao norte, noroeste, centro-oeste e oeste do estado
As culturas de inverno têm se beneficiado das condições climáticas do Paraná nas últimas semanas. De acordo com o boletim de Condições de Tempo e Cultivo da semana de 27 de maio a 2 de junho, o plantio da cevada já alcançou 35%, com desenvolvimento inicial satisfatório. No trigo, foi registrado boa germinação e desenvolvimento inicial.
Em contrapartida, as colheitas de cana-de-açúcar e mandioca foram paralisadas devido às precipitações. No arroz irrigado, a colheita deve ser concluída nos próximos dias, e os produtores já iniciaram os preparativos para o novo plantio.
Para o feijão, são relatadas produtividades variadas, devido à seca durante o enchimento de grãos e pela alta infestação de mosca-branca. O frio intenso também preocupa os produtores em áreas que ainda estão em fase de frutificação. Com produtividade abaixo do esperado e preço desfavorável, produtores têm buscado armazenar a produção em bags na expectativa de melhores preços.
De acordo com o boletim, as geadas não devem afetar a produtividade nas lavouras de batata, por já estarem em final de ciclo. A colheita do café também segue firme, apesar da breve interrupção pelas chuvas, com rendimento e qualidade acima do esperado. Após perdas significativas causadas por virose, as lavouras de tomate que foram poupadas estão iniciando a colheita.
O plantio de morango segue em ritmo intenso, enquanto frutas como limão, banana, goiaba e uva estão em período de colheita.
A cultura do milho é destaque no estado. Com expectativa de uma produção recorde, a colheita do milho 2ª safra continuou, apesar da umidade relativamente alta. Os produtores esperam que as condições climáticas continuem contribuindo para o bom desenvolvimento da cultura, que está, em grande parte, em fase de frutificação.
O boletim indica que geadas não devem causar prejuízos significativos à cultura, que está em fase final de ciclo na região mais fria do estado. Mas as baixas temperaturas e a previsão de chuvas contínuas podem impactar o ritmo da colheita, que chegou a 3% e só deve se intensificar a partir da segunda quinzena de junho.
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