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A Corteva Agriscience apresentou nesta quinta-feira programação com ênfase em biológicos durante o Global Agribusiness Festival, em São Paulo. O evento ocorre no Allianz Parque e reúne mais de 90 horas de conteúdo voltado ao agronegócio.
A primeira atividade específica da Corteva abordou a evolução dos produtos biológicos. Frederic Beudot, líder global da área, explicou como tecnologias naturais ajudam no desempenho das plantas e no controle de pragas e doenças. “Não substituímos a química. Trabalhamos em parceria para manter sua eficácia”, disse.
Beudot dividiu os biológicos em duas categorias principais: biocontrole e performance vegetal. O biocontrole inclui organismos como vírus, fungos e bactérias que combatem pragas. Já a performance vegetal busca melhorar a absorção de nutrientes e reduzir o impacto de estresses como seca e salinidade.
O papel do Brasil na estratégia global da Corteva foi destacado por Frederic Beudot, que aponta o país como um dos poucos que ainda ampliam sua área produtiva. “Precisamos produzir mais com menos recursos. Os biológicos ajudam nesse avanço sustentável”, disse. Ele também citou os desafios de adoção, como estabilidade e uso dos produtos, além de apontar futuras inovações com DNA microbiano.
A Corteva investe mais de US$ 4 milhões por dia em pesquisa e desenvolvimento. A empresa aposta em ondas de inovação para ampliar o potencial genético das sementes e garantir a produtividade global com menor impacto ambiental.
Às 14h, Beudot participou de um sobre sustentabilidade e bioinsumos. Estiveram presentes Carlos Goulart (Mapa), Marcio Portocarrero (Abrapa) e Nelson Ferreira (McKinsey), com moderação de Eduardo Leão (Croplife Brasil).
Na sequência, Shona Sabnis, vice-presidente global de Assuntos Públicos da Corteva, destacou a inovação como pilar estratégico. Às 16h, a Linha Pastagem da empresa lançou uma nova molécula com produtos voltados a Brasil e Paraguai, conduzida por Rodrigo Takegawa.
Felipe Daltro, diretor de marketing da Corteva, reforçou a importância da parceria com Datagro e XP. “Conectamos o que há de mais moderno na agricultura com um ecossistema transformador”, afirmou.
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